domingo, 26 de janeiro de 2014

Quentin Jerome Tarantino

Prontos para conhecer mais uma das minhas fontes de inspiração? Então vamos lá.

Meu interesse por cinema começou no dia em que uma pessoa aleatória num lugar aleatório me disse que eu deveria assistir aos filmes do Tim Burton, história que eu pretendo contar com mais detalhes em outra oportunidade. O importante aqui é que, desde então, o interesse se transformou em paixão. Paixão essa que é, felizmente, mais prática e mais barata que a literatura, o que me possibilitou conhecer muita coisa em pouco tempo.

Dentre tudo o que conheci, ninguém conseguiu me maravilhar mais do que um cinquentão barrigudo com fetiche por pés feios. Senhoras e senhores, apresento-lhes o Sr. Tarantino:



Tudo começou com uma ida inesperada ao cinema para ver 'um filme de nazistas'. Como o tema sempre me interessou, eu fui. Sem ver trailer, sem ler sinopse. Nada. Eu só fui. E ao fim da primeira cena de Bastardos Inglórios, eu percebi que aquele não era só mais um filme.

No mesmo dia eu já estava caçando todos os outros filmes dirigidos, produzidos ou escritos por ele. Foi amor à primeira, segunda, terceira, quarta vista. E por aí foi.

Diálogos inteligentes, cenas intensas, mudanças absurdas e repentinas de rumo, ironia e muito humor negro, além de personagens geniais, são os motivos pelos quais o Tarantino é uma das minhas pessoas favoritas do mundo e seus trabalhos figuram fácil entre meus filmes favoritos.

Para quem ainda não conhece, recomendo começar por Pulp Fiction.
Seu maior clássico, ganhador de Oscar, Globo de Ouro e muitos outros prêmios (o que não diz nada), Pulp Fiction é um fenômeno cult pela história e personagens perfeitos. Não quero falar muito para não estragar nada. Simplesmente assistam.


Não curtiu muito? Primeiro de tudo, sugiro a autoflagelação, por suas ideias heréticas. Depois disso, sugiro Kill Bill.
Seu filme mais pop, mas nem por isso, menos genial, Kill Bill é o tipo de filme que eu assisto toda semana, decoro as falas e não me canso. Ah... Esteja preparado pra um pouquinho de sangue.


Depois disso, não tem limite. Cães de Aluguel, Grande Hotel, À Prova de Morte, Django Livre e outros filmes em que ele está de alguma forma relacionado, seja com roteiro, produção ou co-direção. Recomendo todos.

Tarantino prometeu parar de fazer filmes quando chegar aos 60 anos, o que deve nos proporcionar mais umas 3 ou 4 obras. Recentemente, o roteiro do seu próximo filme The Hateful Eight vazou e ele, chateado com a situação, decidiu não mais filmá-lo. Apesar disso, prometeu lançar o script em forma de livro e já vai começar a escrever seu próximo trabalho. 'Tenho mais 10 de onde esse veio', ele mesmo declarou.

E eu estou ansioso por cada um deles.

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